18/12/2010


- Acredita, és tu que amo.
- Isso me ofende ainda mais.
- Atos sem significado. Foi vazio, até triste!
- Mais uma prova da tua indecência. Como podes esbravejar prazer sem o sentir?
- Minha carne nem sempre respeita meu pulso.
- Alguém comandado por impulsos não merece o meu respeito.
- Aceito o até teu desprezo, se tiver tuas mãos entre as minhas.
- De mim só poderás ter a ausência.
- Então não terei mais nada, até eu não me pertenço mais. Sou teu.
- Então faço de ti o que eu quiser.
- O que queres?
- Esquecer.

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