Susto. O quarto escuro foi encoberto por mais uma camada de sombra. Alguém jogou um manto negro sobre aqueles olhos. Olhos fechados que viam tudo, sendo o tudo naquele momento nada além do nada. Um céu noturno sem estrelas, sem luar. O gelo que precede o medo veio devagar, mas a friagem foi forte suficiente pra congelar meus músculos. Medo não exige motivo, basta espaço e lá vem ele. Instala-se com uma facilidade impressionante, se recusa a deixar o aconchego de nossas mentes. Toma conta de toda extensão de pensamentos, extrai a razão. Frio. Braços pesados demais pra serem erguidos, corpo trêmulo demais pra ser controlado. E um sussurro ao pé do ouvido, eu existo, não se esqueça disso. O ar seco, vindo dos lábios do existente, ainda continuou a tocar a nuca por algum tempo, até ser sugado pra algum lugar longe dos meus sentidos. O ar que me faltava voltou a percorrer o corpo, agora suado e dormente.
eu também sempre fico com medo de madrugada!
ResponderExcluirhahahaahahhahaa
brincadeira!
muito bom marcinhaa!
beeijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiras vezes no silêncio da noite
ResponderExcluirisso é comum Márcia, mas passa
logo principalmente para as pessoas
criativas, que vêem o sol até em
tempestade na madrugada! rsrsrs
parabéns miguinha pelo texto.